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Revista Fecomércio

Trecho da matéria da Revista Fecomércio publicada em maio de 2016

Além dessas atividades, a ideia de partilhar também se estendeu ao ambiente de trabalho. Os coworkings são espaços utilizados por aqueles profissionais que não possuem recurso para sustentar um escritório próprio e precisam de um ponto de apoio para seu negócio. Um exemplo desses é o Workspot, dos sócios Manuela Lacerda e André Castro e Silva. O espaço possui cerca de 450 clientes já cadastrados e, segundo Manuela, além de facilitar na locação e economizar, quem adere a esse sistema ainda poupa tempo. “O modelo de escritório tradicional exige do proprietário tempo para gerir a infraestrutura com manutenções e faz com que ele não se dedique exclusivamente ao seu negócio. No coworking, por exemplo, ele já tem todo apoio nessa questão e não precisa perder tempo com isso”, esclarece. A troca de informação entre as empresas é outro ponto positivo de quem opta por compartilhar o ambiente de trabalho. “Com o contato diário, muitas pessoas, na troca de experiência, acabam conseguindo fechar parcerias. Elas vêm em busca de economia e ainda ganham tempo e possibilidade de expandir o conhecimento”, conta Manuela.

Adepto e fiel ao modelo de coworking, o corretor de imóveis Marcelo Pimentel faz uso do espaço compartilhado há dois anos e nesse tempo já conseguiu diminuir consideravelmente seus gastos. “Ter um espaço físico para administrar sozinho se tornava um custo muito alto para mim. Quando fazia uso do modelo de escritório tradicional, gastava em média R$ 2 mil por mês com manutenção, aluguel, condomínio e outros gastos. Hoje, meu custo mensal no coworking é, em média, R$ 400. É, indiscutivelmente e matematicamente, comprovado que é o melhor formato, principalmente para quem tem um trabalho no qual precisa ficar mais ausente”, conta.

 

 

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