A velha tática do “unidos venceremos”
Um modelo de trabalho baseado no compartilhamento de espaços físicos e recursos de escritório é o que qualquer jovem deseja. Isso está cada vez mais comum no Recife. O coletivo Casamarela, por exemplo, reúne nove empresas voltadas para economia criativa. Com atuações divergentes, elas têm um único objetivo: gerar negócios. Já o Workspot Coworking, no Espinheiro, propõe um espaço híbrido de trabalho onde os profissionais liberais possam usufruir da infraestrutura.
De acordo com Joana Aquino, 32 anos, sócia da Agência Pavio, instalada no Coletivo e voltada para comunicação, o Casamarela fechou um contrato de um show para que todas as empresas do lugar pudessem participar do negócio. “A banda precisou de divulgação e a escola de fotografia pode colocar as aulas em prática, por exemplo. Estamos em um ambiente de circulação de negócios”, explicou. Além da Pavio, a Casa reúne a marca Calma Monga, responsável pelo projeto, a Xodó Filmes, a Muma, a 30ideias, a Combi, o Instituto Candela, o El Paso Café e a Cumbuca.
No Workspot, encabeçado pelos arquitetos Manuella Lacerda, de 31 anos, e André Castro e Silva, 32, a ideia é de que o lugar seja de convergência, onde as pessoas façam da infraestrutura seu local de trabalho, sem necessariamente fazer um grande investimento inicial em um escritório. Conforme Manuella, o espaço está montado para atender as demandas de um profissional, desde o de home-office até as empresas que podem reduzir seus custos utilizando o nosso espaço, ao invés de alugarem uma sala em empresarial convencional. Sobre os custos, a empresária disse que a hora de trabalho custa apenas R$ 8 e existem planos mensais, com pacotes individuais, que vão de R$ 55 (10 horas/mês) a R$ 540 (120h/mês). Para as salas de reunião, os preços também são calculados pela hora de uso. Para três pessoas, a hora custa R$ 20, para oito R$ 30 e para dez pessoas R$ 40.
Matéria da Folha de Pernambuco publicada em junho de 2014
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